

s o b r e
Se quiser, leia nosso manifesto.
Meu nome é Thais Godinho e todo este projeto nasceu quando comecei a trabalhar em empresas ministrando treinamentos de produtividade (meados de 2014 – conheça minha formação). Com toda a boa vontade do universo, eu entrava em sala de aula disposta a ajudar os trabalhadores a organizarem melhor o seu tempo de trabalho e as suas demandas, mas saía em um estado de tristeza profunda. Por quê? – você pode se perguntar.
Qualquer pessoa veria, em pouco tempo, como o sofrimento causado pelo trabalho, que muitas vezes leva a um burnout, não é responsabilidade exclusiva da “gestão do tempo” do indivíduo. Não se trata de um problema individual, mas de um sintoma que envolve a empresa e um sistema totalizante que depende da precarização do trabalho para prosseguir. Gestores poderiam ser mais humanos mesmo assim? Sem dúvida. Tem cada coisa, né?
Não acreditamos em “band-aids”. Eles cumprem uma função, mas não resolvem a causa do problema. Acreditamos que, para melhorias de verdade, com emancipação do trabalho e felicidade dos seres humanos, dependemos de mudanças estruturais. No entanto, até lá, o que podemos fazer, individual e coletivamente? Procuramos atuar neste cenário, essencialmente com um trabalho de base de consciência de classe. Por isso, temos aulas, cursos, workshops, núcleo de pesquisa, uma comunidade muito forte e outras iniciativas.
A UEP – Universidade Corporativa de Estudos de Produtividade leva esse nome por ser uma empresa privada, com CNPJ, e não uma organização sem fins lucrativos ou subsidiada pelo Governo. Nós também estamos inseridos dentro de uma lógica capitalista que nos obriga a atuar com a comercialização do conhecimento para sustentar este trabalho. No entanto, esse valor também é utilizado em projetos sociais e busca retornar esse investimento para a nossa sociedade.